24 de abr. de 2010

apetite da pedra

Por onde envelhecem ávores
vejo folhas suspensas e deitadas no solo
de onde avisto: terras.
E intuo sobre o apetite da pedra,
onde nenhum desejo a clama.
Sem caminhar, sem fome, sem sexo,
apenas fica...
Talvez sinta como nós:
a pressão, o calor do sol na película
e nota quando a luz se cala.

Um comentário:

  1. Fernando, dolorosamente lindo!
    Espero que o remanso da dor se atenue o mais suavemente possível.

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