Caminhos espiralados me cambaleiam - por entre cidades cansadas. Da casa memoro mal, das calçadas e ruas: trombo botecos de arquiteturas trôpegas. Entre goles demorados, modero o passo de volta. Copos de vidro à boca - trincando - quebrando o gelo das fissuras. Líquidos despencando nossos áridos. E a conta do barato quem é quem paga?
O leva & traz dos desejos [caros] se apuram obstinados. Arrastam junto aos redemoinhos de acasos, aos meios, meus anseios, sigo a trilha. Em bares - o pirão da noite me ensopa. Como distração esboço croquis de gente ao vivo: Sem pés nem cabeça em guardanapos de papel. Surpresas (raras) espontâneas me animam. No caminho esgoto andares & olhares de tédios noturnos. Para compensar, vez ou outra, de passagem, sinto gotículas, fragrâncias de sândalos caindo sobre a pele.
Na foz ou no sono
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário