26 de abr. de 2010

lagrimas salgadas

Lágrimas salgadas desabam à beira-mágoa, pupilas se encharcam, desencantos de quem transborda além da terra, além da pele,ressacam brejos aos sopapos.
Cintilam salivas, afogam línguas que seduz, conduz como garoas (que se jogam nuas do céu para os campos), sobem depois às nuvens no vácuo juntas aos vapores complacentes.
Comprimido ao dente gravita sob os rumos da mente, para além das trajetórias das ameaças das loucura retas, tento um olhar com semblante duma cobra erecta -blecautes nas pálpebras descerram olhares, o que seria se não caíssem lágrimas ?

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