25 de abr. de 2010

Manja quando tudo dá um tempo

Manja quando tudo dá um tempo, horizontes congelados, contatos zerados entre nuncas e sempres (entrecortados).
Figura a multidão sem rosto, sem coisa alguma,em primeiro plano, só eu - como pessoa meia longa para uma saga inteira - meia curta pra daqui a pouco -
Nenhuma arte plena desdobra a vida, livro-me de mim, dispersam-se minhas sinas, nem danças sob êxtases, nem contemporaneidades, nem vacuidades brutais, nem ruínas me circuitam bem.
Me clamam, sê impenetrável! Arreganham-me uns bocados, brindam com seus olhos aos meus mesclados. Ao lado, alguém indaga se eu vi o brilho da lua - digo: Vi. E eu sou aquilo que perdi.

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