25 de abr. de 2010

sêmen-tes

Há muito... entidades inconclusas desmancham lonjuras, desfazem-se clandestinas, destinos cativos, feridas abrem-se em meu peito.
Na estética anil do firmamento soa a hora do encanto com revoadas de pássaros semi-invisíveis, sonoridades de insetos animados, copas de árvores, nuvens mutantes, matas quase intactas e aviões sem canto.
O sol enxerta-lhes fluxos nas vistas geladas, vez por outra, semeiam-se sêmen-tes na terra da sobrevisão, verdevivos, cenas da criação. No solo nasce a lama, gente também se ama.

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