26 de abr. de 2010

via voice

Fumaças de cigarros, diambas e dos autos embaçam o meio que transito, sigo o rodopio do fumo como uma rota dos meus desenganos, tento invisibilidades, arquiteturas sulcadas, brumas intrincadas, matas fechadas.

Perda de alguém, miragens à prestação, concretos em vãos, luto vencido nos substitutos das soluções sem soluções. Fricção entre peles e ossos geram faíscas ao alcance das mãos. Um rosto recortado em uns sins e uns nãos nos propõem contradições. Mimesis nos espelhos das ilusões. Via voice no fundo do poço - pouca água - muita solidão.

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