De estupidez em estupidez
com pedaços de mim mesmo,
com sede de sol resumido
de paraisos imperfeitos proscritos,
nos acalantos prados de se esvair,
vozes internas me dizem: E aí...taí?
Não atropela tanto a emoção!
Vozes me acompanham na depressão
buscamos sombras no vaguear da multidão
deixa tudo como se estinga o mundo
não ligamos a mínima em arrumar a vida
como desdita, entre o mal e o bem vindo.
sabemos ir sem nos abandonarmos, fugitivos fixos,
ser um e ser outro invisível, exceto quando nuvens
chuviscam sem ventos, tecendo brisas delicadas e nuas.
Aí - podemos nos perder.
Experimentamos um pouco de tudo,
pano de fundo, carmesins da alma,
ideias imemoriais das vozes do agora
inspirados - tangemos um anjo mudo
de asas duras.
Trocar o joelho
Há 2 dias
Que lindo poema! Quanta sensibilidade!
ResponderExcluirobrigado cecilia egreja pelo comentário tão sensível
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