9 de mai. de 2010

de estupidez em estupidez

De estupidez em estupidez
com pedaços de mim mesmo,
com sede de sol resumido
de paraisos imperfeitos proscritos,
nos acalantos prados de se esvair,
vozes internas me dizem: E aí...taí?
Não atropela tanto a emoção!


Vozes me acompanham na depressão
buscamos sombras no vaguear da multidão
deixa tudo como se estinga o mundo
não ligamos a mínima em arrumar a vida
como desdita, entre o mal e o bem vindo.


sabemos ir sem nos abandonarmos, fugitivos fixos,
ser um e ser outro invisível, exceto quando nuvens
chuviscam sem ventos, tecendo brisas delicadas e nuas.
Aí - podemos nos perder.


Experimentamos um pouco de tudo,
pano de fundo, carmesins da alma,
ideias imemoriais das vozes do agora
inspirados - tangemos um anjo mudo
de asas duras.

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