7 de mai. de 2010

lero-lero

Eu quero outro lero-lero the carnival is over. Mistério estrangeiro... atmosfera elétrica, eriçando pelos, eu só quero um som. Sob paladares de êxtases, apreciando aromas de noites iluminadas pela lua cheia.
beleza sutilmente sem limite, um do bom - um algo mais, stripers de adrenalinas, maledicências maneiras, delirando manhãs admiráveis, acordando na intimidade dos colos, arrebatam.
Quais sóis eclipsando invernos - borrando céus, soterrando sombras, jogando claridades na opacidade das visões abissais.
Definitivamente indefinido, atormentando a ordem discreta dos ninhos das feras, dos sonos das vespas em jardins de pedras.
Estações mudam. Ventos lufam, cidades raiam, paisagens narcóticas passam viradas. E a vida continua rara na via láctea. Eu quero outro lero-lero. O sublime pode estar aqui agora.

Um comentário:

  1. Sua ode a Bacco a Dionísio é demais. O sublime pode estar aqui e agora. Bom lembrar em poemas as coisas que não se pode abandonar. beijo meu querido.

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