tem dias que chove muito
tem anos que são os últimos,
daqui frases imperfeitas desnudam,
não entram numas comigo,
no estribilho da dúvida
despeço a dor única
e que o eterno dure incógnito.
Ao som dos estampidos infecundos:
(longínquo em sonoridade sutil)
traduz-se um resto de grito meu
que chega em silêncio num outro eu
com a intenção de abrir percepções nuas,
onde atua o ofício dos sacrifícios, sendas
e transcendências.
Mas arruaço com o ego rasurado, provoco
à meia ou nenhuma luz tentações bruscas.
Embaço duro na ótica subjetiva. Trapaceio
o labirinto, mas não entro.
Trocar o joelho
Há 3 dias
Fernando, se você me desse um soco, ia doer menos. Caramba onde é que tudo isso começou? e onde é que tudo isso termina? Será que termina? Belissimo, lindo. Não sei o que dizer só sei que dói.
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