8 de mai. de 2010

agora chora

tudo nasce meio quieto -
em vão, me sinto efêmero direto.
Exala o florescer e murchar da pele,
cai um pelo do alto-
pisa-se de sobressalto sobre a sombra bruta
e crua de um nu passado.

Céus mudam mudas ao léu
desembalam terras e secas
-parábola das semente-
para quem agora chora,
ressequido se sente
chuvas finas quase molham.

2 comentários:

  1. e ai Fernando, ótimas poesias, e belas fotos, apareça. de uma olhada neste blog, www.rocknrolllondrina.blogspot.com
    valquir

    abs

    ResponderExcluir